quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

ATITUDES DOS PAIS PARA A VOLTA ÀS AULAS


Além do preparo do material escolar pedido pela escola temos que preparar os filhos para adotar uma atitude diferente para assistir as aulas, aprender o que será ensinado e procurar aplicação prática, pois é a prática no aprendizado que transforma informações em conhecimento.
Veja algumas práticas que os pais podem combinar com os seus filhos antes do início das aulas:
  • Não jogue na sorte. A sorte existe para quem está preparado. Ninguém será sorteado pela Mega Sena se não adquirir pelo menos um joguinho. Sorte na prova não existe: quem sabe, responde; quem não sabe, arrisca (chuta). “Tive um azar na prova” não é azar, é ignorância, pois quem sabia o que caiu na prova não precisou da sorte.
  • Preparo para ter sorte nos estudos: estudar. O que chega em primeiro lugar para a mente é a informação, que com o uso se transforma em conhecimento. Assim, um professor não passa conhecimento, mas sim informação. Esta tem que ser colocada em prática para que a mente passe a usá-la. O que provoca mudanças nas pessoas é o conhecimento e ninguém pode estudar nem construir conhecimentos por você.
  • Já vi! Não pode ser confundido com Já sei! Os mais apressados passam os olhos pela matéria, reconhecem que já a viram e passam para frente sem verificar se realmente já sabem. Basta tentar falar para si mesmo o que sabe sobre o que está vendo: se não souber explicar é porque não sabe...
  • Decoreba está a um passo do saber. Você pode recitar sem entender nadinha do que falou. Se não souber explicar com as próprias palavras, não sabe. Saber é imaterial, se encontra dentro da mente e, assim, pode ser explicado de diversas maneiras, não somente daquela forma que foi decorado...
  • Um conhecimento é base para outro. No aprendizado não se pulam etapas. A mente não aceita pular do 1º para o 3º a não ser que já conheça o 2º. Você pode decorar como fazer uma multiplicação, mas só poderá saber multiplicar se souber, antes, somar e subtrair. Só multiplica quem sabe somar e subtrair. Mentes operativas não aceitam lacunas, e buscam respostas.
  • Meritocracia: quem não merece não deveria ter. Ganhar de graça é esmola e a esmola obriga a pessoa a viver na miséria. O certo seria trabalhar para merecer, já que não existe almoço de graça, a não ser que você seja um pedinte. Nenhum patrão, cliente, empregado, professor, amigo, colega, traficante, vizinho, parente ou imposto o tratará como filho eterno. Um dia você será pai do seu próprio pai e da sua própria mãe: nada mais justo e merecido para os 3!
  • Colar é desonestidade. A quem você pensa que está enganando quando cola na prova: o professor? Os pais? A escola? A vida não é um “fazer de conta que sabe o que não sabe”.
  • Os última-horistas acabam indo mal, pois não têm tempo nem condições para fazer bem feito e sabe-se que os apressados comem cru. Nem avião, nem o banco esperarão que você termine tudo o que poderia ter sido feito antes; eles simplesmente fecham as suas portas, com ou sem você. Como estudar um mês num dia antes da prova?
Como já disse Thomas Edison: “Talento é 1% de inspiração e 99% de transpiração”. Com esta conversa inicial e sua manutenção em cobranças diárias de resultados, pais e professores podem ajudar a construir futuros empreendedores sucessores, e não os insignificantes príncipes herdeiros...

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Pais e Educadores de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 28 livros

ESCOLA ESTADUAL ANTONIO OMETTO (TELEFONES PARA CONTATO)


Telefones (66)3595-2362 – 

Celulares: Direção: 9618-6909, 

Coordenação Pedagógica: 9619-3908 e

 Secretaria: 9613-1186

Pedido de uma Criança (Autor desconhecido)


Não tenha medo de ser firme comigo. Prefiro assim. Isso faz com que eu me sinta mais seguro.
Não me estrague. Sei que não devo ter tudo o que eu peço. Só estou experimentando vocês.
Não deixe que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
Não me corrija com raiva e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.
Não me protejam das consequências dos meus erros.
Às vezes eu preciso aprender pelo caminho mais áspero.
Não levem muito a sério minhas pequenas dores. Necessito delas para obter a atenção que desejo.
Não sejam irritantes ao me corrigirem. Se assim fizerem, poderei fazer ao contrário do que pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembrem-se que isso me deixará profundamente desapontado.
Não ponham à prova minha honestidade. Sou facilmente levado a dizer mentiras. Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo. Isto me afastará dele.
Não desconversem quando faço perguntas, se não serei levado a procurar respostas na rua, todas as vezes que não as obtiver em casa.
Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro de vocês.
Não me digam que meus medos e receios são bobos. Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los.
Não digam que não conseguem me controlar. Eu me julgarei mais forte que vocês.
Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembrem-se que eu tenho meu próprio jeito de ser.
Não vivam apontando os defeitos das pessoas que me cercam. Isso vai criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito da intolerância.
Não se esqueçam que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo.
Não desistam nunca de me ensinar o bem, mesmo quando eu pareça não estar aprendendo. Insistam com amor e energia.
Insistam através do exemplo e no futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.



Sempre lembrando:
  “Onde falta o AMOR temos que nos socorrer do DIREITO!”